Eleito pela FIFA o melhor jogador de futebol do século, em 2000, Pelé foi um dos brasileiros que mais fez sucesso internacionalmente como o único brasileiro (e um dos raros estrangeiros) a receber uma honraria do Reino Unido pelas mãos da Rainha Isabel II no Palácio de Buckingham sendo condecorado como Cavaleiro Comandante da Mais Excelente Ordem do Império Britânico por promover o futebol e popularizá-lo no mundo.

Mineiro da cidade de Três Corações, o jogador seguiu a carreira do pai e se envolveu com o futebol desde pequeno, jogando em times infanto-juvenil.

Em Bauru, sua segunda cidade, Pelé foi incentivado por seu pai a montar seu próprio time: o Sete de Setembro. Junto de seus companheiros de time, o jogador vendia alguns produtos e engraxava sapatos em frente a cinemas e praças para conseguir comprar materiais para o time. 

Com apenas 11 anos, Pelé foi descoberto pelo jogador Waldemar Brito e jogou no time de Bauru. Posteriormente, seu mentor também o levou ao Santos Futebol Clube, onde construiu sua brilhante carreira permanecendo no clube por 20 anos. Pelé participou de quatro Copas do Mundo, disputando e vencendo a primeira com apenas 17 anos.

Um fato que destacou a importância de Pelé no exterior foi quando de sua visita à África em 1969. No transcorrer da guerra civil no Congo Belga, para que Pelé e o time do Santos transitassem em segurança entre Kinshasa e Brazzaville, as forças rivais declararam trégua. 

Apelidado de “O Rei” pela imprensa estrangeira, o jogador marcou o milésimo gol em 1969, durante sua 909ª partida. Após deixar o Santos em 1975, Pelé também jogou 2 anos pelo New York Cosmos onde se aposentou aos 37 anos, deixando um grande legado ao futebol brasileiro, como os movimentos de chute ao gol do meio campo, a paradinha na cobrança de pênalti e a tabela nas pernas do adversário.